Amigos
e amigas,
Estive ausente por este período por causa de uma série
de mudanças profissionais, agora, reorganizei-me e deverei ser mais previdente
para que, no futuro, não tenha que ausentar-me de meu compromisso semanal com
nossas reflexões neste blog. Dado as explicações e as promessas de
continuidade, vamos às reflexões.
Primeiramente, quero postar um artigo a muito devido -
a relação de Allan Kardec e do Espiritismo com as previsões do apocalipse. É um
tema difícil e apenas me aventuro escrever sobre ele por estar amparado por
Cairbar Schutel que, no início do século XX, realizou um lúcido e inteligente
estudo em seu livro Interpretação
sintética do apocalipse.
A relação entre as profecias, às transformações que
estamos vivendo e o Espiritismo é um alerta para nossas enormes
responsabilidades, temos conhecimento do Consolador, da imortalidade e da
mediunidade, por isso temos um compromisso à causa do Cristo.Vamos ao artigo.
No Capítulo VI, do Livro Apocalipse, o grande médium
de Patmos, o apóstolo João, descreve a chegada de sete experiências
significativas que a Humanidade iria vivenciar. Cada experiência é simbolizada
por um cavaleiro e, em alguns casos, pode ser relacionada diretamente com uma
individualidade. Sete são os cavaleiros, que representam vivências
-aprendizados – que objetivam nossa espiritualização.
O primeiro cavaleiro é um cavaleiro branco – que por
misericórdia de Deus – antecede todos os demais e pode evitar ou amenizar,
desde que os homens o queiram, as dores e provas trazidas pelos outros cavaleiros.
Assim descreve o médium da revelação:
E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete
selos, e ouvi uma das quatro criaturas viventes dizendo, como em voz de trovão:
Vem. Olhei, e eis um cavalo branco, e o que estava montado sobre ele tinha um
arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer.
O Cordeiro, como sabemos, é o Cristo, e o Cavaleiro Branco
é o símbolo do Renascimento Cristão no mundo, a chegada do Consolador, é a
vinda de Allan Kardec ao mundo terreno para reestabelecer todas as coisas já
ensinadas e ensinar muitas outras. É a oportunidade dada aos homens para se espiritualizarem.
Por que afirma o Evangelista que ele veio vencendo para vencer? É que desde o início o Espiritismo tocou os
corações dos homens espiritualizados e se expandiu, contudo, como afirma
Kardec, ele deveria voltar para completar sua obra, que significa a vitória
plena dos ensinos do Cristo nos corações dos homens e nas sociedades. Por isso: ele saiu vencendo e para vencer.
O segundo selo ou a segunda revelação fala
sobre o Cavaleiro Vermelho, é a Guerra gerada pelos lideres bélicos da primeira
guerra – época que Cairbar escreveu seu livro – e também Hitler e o estado
nazista.
O terceiro selo descreve o cavaleiro negro, o símbolo do
Comercialismo, da ganância que gera fome de milhões para proporcionar excessos a
poucos.
A quarta revelação, ou o quarto selo, mostra o
Cavaleiro Amarelo, simbolizando a Morte por causa das doenças oriunda do
abandono da verdadeira religião e do cultivo da animalidade, das paixões
inferiores e dos excessos.
A quinta revelação nos explica a fase da ampla Difusão
das Verdades Espirituais pelos mártires e verdadeiros santos que reencarnarão.
O sexto selo refere-se às mudanças geológicas e as
mudanças psíquicas dos habitantes da Terra no que se refere à expansão, uma
verdadeira explosão, dos fenômenos mediúnicos para que todos sejam testemunhas
da imortalidade e da necessidade de se tornarem verdadeiros cristãos.
O sétimo selo narra as terríveis batalhas entre a luz
a as trevas; entre a virtude e o vício, entre os seguidores do Cristo e os
espíritos inferiores e suas instituições. Ao fim lemos a seguinte descrição:
O trono de Deus e do Cordeiro, estará
nela, e os seus servos os servirão e verão a sua face; e o seu nome estará nas
testas deles. E não haverá mais noite; nem precisam mais da luz da candeia nem
da luz do sol, porque o Senhor Deus os iluminará e eles reinarão pelos séculos
dos séculos. Apocalipse, XXII, 1 a 5.
Segue e explicação extraída do livro de
Cairbar:
Para
remate final da VISÃO do evangelista lhe foi mostrado "um rio de água da
vida, resplandecente como cristal, saindo do trono de Deus e do Cordeiro.” No
meio da sua rua, e, de um e de outro lado do rio, achava-se a árvore da vida,
que dava doze frutos, produzindo em cada mês o seu fruto; e as folhas da árvore
servem para a cura das nações. E não haverá jamais maldição.
Efetivamente, o RIO DE ÁGUA VIVA saindo do
trono de DEUS e do CORDEIRO não é senão a REVELAÇÃO. Sempre progressiva, ela é
indispensável a todas as almas, porque todas caminham do conhecido para o
desconhecido, e a REVELAÇÃO é que abre todas as portas do futuro.
A REVELAÇÃO é a pedra fundamental da
Doutrina de Jesus.
Quando Pedro, representando o Colégio
Apostólico, respondeu à pergunta de Jesus, dizendo-lhe: "TU ÉS CRISTO,
FILHO DE DEUS VIVO", o Mestre afirmou-lhe: "Bem-aventurado és, Simão,
filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te REVELOU, mas sim meu
Pai que está nos Céus. Tu és Pedro, e sobre esta PEDRA (A REVELAÇÃO) edificarei
a minha Igreja e as portas do Hades não prevalecerão contra ela".
(...)
As últimas palavras do ANJO representam a
confirmação de todas as manifestações dadas a S. João e o anúncio formal da
realização das profecias.
Disse ele: (2) "Estas palavras são
fiéis e verdadeiras, e o Senhor Deus dos ESPÍRITOS DOS PROFETAS enviou o seu
Anjo para mostrar aos seus servos o que deve acontecer brevemente. Eis que
venho à pressa. Bem-aventurado o que guarda as palavras da profecia deste
livro". Apocalipse, XXII, 6 e 7.
Boa semana, até dia 09 de dezembro.
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